Kofi Annan, economista e diplomata ganense, 7º Secretário-Geral das Nações Unidas
Kofi Atta Annan (; 8 de abril de 1938 - 18 de agosto de 2018) foi um diplomata ganense que serviu como o sétimo secretário-geral das Nações Unidas de janeiro de 1997 a dezembro de 2006. Annan e a ONU foram os co-recipientes do Nobel da Paz de 2001 Prêmio. Ele foi o fundador e presidente da Fundação Kofi Annan, bem como presidente da The Elders, uma organização internacional fundada por Nelson Mandela. Annan estudou economia no Macalester College, relações internacionais no Graduate Institute Geneva e administração no MIT. Annan ingressou na ONU em 1962, trabalhando para o escritório da Organização Mundial da Saúde em Genebra. Ele passou a trabalhar em várias funções na sede da ONU, inclusive servindo como subsecretário-geral para manutenção da paz entre março de 1992 e dezembro de 1996. Ele foi nomeado secretário-geral em 13 de dezembro de 1996 pelo Conselho de Segurança, e posteriormente confirmado por a Assembleia Geral, tornando-o o primeiro titular de cargo a ser eleito entre os próprios funcionários da ONU. Ele foi reeleito para um segundo mandato em 2001, e foi sucedido como Secretário-Geral por Ban Ki-moon em 1 de janeiro de 2007.
Como secretário-geral, Annan reformou a burocracia da ONU; trabalhou no combate ao HIV/AIDS, especialmente na África; e lançou o Pacto Global da ONU. Ele foi criticado por não expandir o Conselho de Segurança e enfrentou pedidos de renúncia após uma investigação sobre o Programa Petróleo por Alimentos, mas foi amplamente exonerado de corrupção pessoal. Após o término de seu mandato como secretário-geral da ONU, ele fundou a Fundação Kofi Annan em 2007 para trabalhar no desenvolvimento internacional. Em 2012, Annan foi o Representante Especial Conjunto ONU-Liga Árabe para a Síria, para ajudar a encontrar uma solução para o conflito em curso no país. Annan desistiu depois de ficar frustrado com a falta de progresso da ONU em relação à resolução de conflitos. Em setembro de 2016, Annan foi nomeado para liderar uma comissão da ONU para investigar a crise dos rohingyas. Ele morreu em 2018 e recebeu um funeral de estado.