Idel Jakobson, oficial letão-estoniano do NKVD (m. 1997)
Idel Jakobson (12 de agosto de 1904 em Jēkabpils, Letônia - 12 de setembro de 1997 em Tallinn, Estônia) foi um oficial do NKVD. De acordo com os materiais de Kaitsepolitsei, Jakobson participou da condenação de cerca de 1.200 pessoas à morte e perseguiu e torturou pelo menos 1.800 pessoas. Jakobson era inicialmente um cidadão da Letônia, mas mudou-se para a Estônia em 1930. Ele participou das atividades da sociedade cultural judaica Licht. Em 1931 foi preso em Tallinn, sendo acusado de atividades subversivas dirigidas contra a República da Estônia. Em 1938, juntamente com vários outros comunistas, ele foi anistiado e deportado para a Letônia. Ele retornou à Estônia após o golpe comunista de junho de 1940 e tornou-se investigador do NKVD, desde setembro de 1940 liderando o departamento de investigações do NKVD da RSS da Estônia. Idel Jakobson era famoso por seus métodos sádicos (espancamentos, outros métodos de tortura) durante os interrogatórios. Jakobson fugiu da Estônia em julho de 1941 e trabalhou como investigador-chefe na Rússia e na Ucrânia. Suas 'investigações' foram realizadas no âmbito da chamada 'doutrina Vyshinsky', com efeito, presunção de culpa: sem julgamento, ele conseguiu uma sentença de morte para 621 pessoas. A maioria de suas vítimas eram estonianos étnicos, incluindo políticos conhecidos como Ado Birk e Jaan Hünerson. Voltou à Estônia em 1944, trabalhando como chefe do departamento de investigação até 1950. Foi expulso do PCUS em 1953 por ter visitado uma cantina judaica privada e ocultado esse fato.
Na década de 1990, foi lançada uma investigação sobre as atividades de I. Jakobson durante sua 'carreira' no NKVD, mas o caso nunca chegou ao tribunal, pois Jakobson morreu.