Papa Pio VII (n. 1740)
Papa Pio VII (italiano: Pio VII; nascido Barnaba Niccolò Maria Luigi Chiaramonti; 14 de agosto de 1742 - 20 de agosto de 1823), foi chefe da Igreja Católica e governante dos Estados papais de 14 de março de 1800 até sua morte em 1823. Chiaramonti também foi monge da Ordem de São Bento, além de conhecido teólogo e bispo.
Chiaramonti foi feito bispo de Tivoli em 1782, e renunciou ao cargo após sua nomeação como bispo de Imola em 1785. Nesse mesmo ano, ele foi feito cardeal. Em 1789, ocorreu a Revolução Francesa e, como resultado, uma série de governos anticlericais chegaram ao poder no país. Em 1796, durante as Guerras Revolucionárias Francesas, as tropas francesas de Napoleão Bonaparte invadiram Roma e capturaram o Papa Pio VI, levando-o prisioneiro para a França, onde morreu em 1799. No ano seguinte, após um período de sede vacante de aproximadamente seis meses, Chiaramonti foi eleito para o papado, tomando o nome de Pio VII.
Pio a princípio tentou adotar uma abordagem cautelosa ao lidar com Napoleão. Com ele assinou a Concordata de 1801, através da qual conseguiu garantir a liberdade religiosa para os católicos que viviam na França, e esteve presente em sua coroação como Imperador dos franceses em 1804. Em 1809, porém, durante as Guerras Napoleônicas, Napoleão mais uma vez invadiu os Estados papais, resultando em sua excomunhão através da bula papal Quum memorandos. Pio VII foi feito prisioneiro e transportado para a França. Ele permaneceu lá até 1814, quando, após a derrota dos franceses, foi autorizado a retornar a Roma, onde foi recebido calorosamente como herói e defensor da fé.
Pio viveu o resto de sua vida em relativa paz. Seu papado viu um crescimento significativo da Igreja Católica nos Estados Unidos, onde Pio estabeleceu várias novas dioceses. Pio VII morreu em 1823 aos 81 anos.
Em 2007, o Papa Bento XVI iniciou o processo para canonizá-lo como santo e recebeu o título de Servo de Deus.