Entra em operação o Metrô de Buenos Aires, o primeiro sistema ferroviário subterrâneo do Hemisfério Sul e da América Latina.
O metrô de Buenos Aires (espanhol: Subterráneo de Buenos Aires), conhecido localmente como Subte (pronúncia espanhola: [suβte], de subterráneo - 'subterrâneo' ou 'subterrâneo'), é um sistema de trânsito rápido que serve a área da cidade de Buenos Aires, Argentina. A primeira seção desta rede (Plaza de Mayo-Plaza Miserere) foi inaugurada em 1913, tornando-se o 13º metrô do mundo e o primeiro metrô da América Latina, do Hemisfério Sul e do mundo de língua espanhola, com o Metrô de Madri abertura cinco anos depois, em 1919. Atualmente, Buenos Aires é a única cidade argentina com sistema de metrô.
Atualmente, as seis linhas da rede subterrânea - A, B, C, D, E e H - compreendem 56,7 quilômetros (35,2 milhas) de rota que atendem a 90 estações. A rede é complementada pela linha Premetro de 7,4 quilômetros de extensão (4,6 mi) e a linha suburbana de Urquiza de 26 quilômetros de extensão (16 mi), com mais 17 estações no total. O tráfego nas linhas se move à esquerda porque a Argentina dirigia à esquerda no momento em que o sistema foi aberto. Mais de um milhão de passageiros usam a rede, que também oferece conexões com as extensas redes de trens urbanos e de transporte rápido de ônibus da cidade.
A rede expandiu-se rapidamente durante as primeiras décadas do século XX; em 1944, suas principais rotas foram concluídas, com a adição de sua mais nova linha ocorrendo ainda em 2007. O ritmo de expansão caiu drasticamente após a Segunda Guerra Mundial. No final da década de 1990, a expansão foi retomada em ritmo mais acelerado e quatro novas linhas foram planejadas para a rede. Apesar disso, a expansão da rede foi amplamente superada pelas necessidades de transporte da cidade e diz-se que está superlotada. A partir de 2015, dois planos de modernização foram apresentados: a lei 670 da Cidade de Buenos Aires, que propõe a criação de 3 novas linhas (F, G e I), e o plano PETERS, onde são criadas 2 linhas e a linha I é adiada para expansão futura, além de várias outras alterações de rota. Desde 2019, não há ampliações em construção, pela primeira vez em meio século. Toda a rede foi nacionalizada em 1939, permanecendo nas mãos do Estado e em operação até meados da década de 1990, quando entrou em modelo de concessão. As linhas anteriormente operadas pelo Estado foram oferecidas como concessões de 20 anos a particulares interessados; as duas linhas complementares também foram incluídas nesta privatização, e todas são operadas pela Metrovías desde 1995, embora a rede e o material rodante continuem sendo propriedade da Cidade de Buenos Aires.