David Bohm, físico, neuropsicólogo e filósofo americano-inglês (m. 1992)

David Joseph Bohm (; 20 de dezembro de 1917 - 27 de outubro de 1992) foi um cientista americano-brasileiro-britânico que tem sido descrito como um dos físicos teóricos mais significativos do século 20 e que contribuiu com idéias não ortodoxas para a teoria quântica, neuropsicologia e filosofia da mente.

Bohm avançou a visão de que a física quântica significava que o antigo modelo cartesiano de realidade – que existem dois tipos de substância, a mental e a física, que de alguma forma interagem – era muito limitado. Para complementá-lo, ele desenvolveu uma teoria matemática e física de ordem "implícita" e "explicada". Ele também acreditava que o cérebro, no nível celular, funciona de acordo com a matemática de alguns efeitos quânticos, e postulou que o pensamento é distribuído e não localizado, assim como as entidades quânticas. em vez disso, a necessidade de um diálogo de apoio genuíno, que ele afirmava poder ampliar e unificar divisões conflitantes e problemáticas no mundo social. Nisso, sua epistemologia espelhava sua ontologia. Devido a suas afiliações comunistas, Bohm foi objeto de uma investigação do governo federal em 1949, levando-o a deixar os Estados Unidos. Prosseguiu sua carreira científica em vários países, tornando-se primeiro brasileiro e depois britânico. Ele abandonou o marxismo na esteira da revolta húngara em 1956. A principal preocupação de Bohm era compreender a natureza da realidade em geral e da consciência em particular como um todo coerente, que segundo Bohm nunca é estático ou completo.