O governo da Colômbia envia forças militares para reprimir uma greve de um mês de trabalhadores da United Fruit Company, resultando em um número desconhecido de mortes.
O Massacre da Banana (espanhol: Matanza/Masacre de las bananeras) foi um massacre de trabalhadores da United Fruit Company que ocorreu entre 5 e 6 de dezembro de 1928 na cidade de Ciénaga, perto de Santa Marta, Colômbia. A greve começou em 12 de novembro de 1928, quando os trabalhadores deixaram de trabalhar até que a empresa chegasse a um acordo com eles para lhes conceder condições de trabalho dignas. Após várias semanas sem acordo, em que a United Fruit Company se recusou a negociar com os trabalhadores, o governo conservador de Miguel Abadía Méndez enviou o Exército colombiano contra os grevistas, resultando no massacre de 47 a 2.000 pessoas.
Depois que funcionários dos EUA na Colômbia e representantes da United Fruit retrataram a greve dos trabalhadores como "comunista" com uma "tendência subversiva" em telegramas para Frank B. Kellogg, o secretário de Estado dos Estados Unidos, o governo dos Estados Unidos ameaçou invadir com a Marinha dos EUA Corps se o governo colombiano não agiu para proteger os interesses da United Fruit. O governo colombiano também foi obrigado a trabalhar pelos interesses da empresa, considerando que poderia cortar o comércio de bananas colombianas com mercados importantes, como Estados Unidos e Europa. Gabriel García Márquez retratou uma versão fictícia do massacre em seu romance Cem Anos de Solidão, como fez Álvaro Cepeda Samudio em sua Casa Grande. Embora García Márquez faça referência ao número de mortos em cerca de três mil, o número real de trabalhadores mortos é desconhecido.