Santa Verdiana, reclusa italiana (n. 1182)

Veridiana (Virgínia Margaret del Mazziere) (1182 - 10 de fevereiro de 1242) é uma santa italiana.

Nascida em Castelfiorentino, na Toscana, de família nobre, um pouco empobrecida, mas ainda prestigiosa, Verdiana se destacou desde cedo por sua generosidade e senso de caridade. Ela fez uma peregrinação a Santiago de Compostela. Ao regressar a Castelfiorentino e sentindo desejo de solidão e penitência, emparedou-se como anacoreta numa pequena cela contígua ao oratório de Santo António. Ela permaneceu isolada lá por 34 anos sob a obediência de uma abadia de Vallumbrosan (no entanto, os franciscanos a reivindicam como uma de suas terciárias).

Como muitos reclusos de sua época, não é certo se Verdiana pertencia a alguma ordem monástica em particular. A ordem dominicana se apropriou dela após sua morte através da redação de sua vita, mas provavelmente não pertenceu a nenhuma das ordens mendicantes durante sua vida. Um relato tardio sugere que em 1221 ela foi visitada por Francisco de Assis, que a admitiu em sua Ordem Terceira. É mais provável que ela estivesse associada ao mosteiro local de Castelfiorentino, que pertencia à ordem Vallombrosan, cujo sucesso econômico tanto preocupava os bispos de Florença. Mesmo essa filiação, no entanto, provavelmente ocorreu após sua morte, quando várias ordens monásticas disputavam a “posse” de mais uma santa popular. De uma janelinha ela falava com os visitantes e recebia uma quantidade insuficiente de alimentos. A tradição diz que duas cobras penetraram em sua cela nos últimos anos de sua vida. Estes aumentaram sua mortificação da carne, mas ela nunca revelou sua existência. Outra tradição local conta que, após sua morte, os sinos de Castelfiorentino começaram a tocar sem a ajuda de qualquer mão humana, inesperada e simultaneamente.

Seu culto foi aprovado pelo Papa Clemente VII em 1533. Seu dia de festa é 1º de fevereiro.