Georgios Athanasiadis-Novas, advogado e político grego, 163º primeiro-ministro da Grécia (m. 1987)

Georgios Athanasiadis–Novas (em grego: Γεώργιος Αθανασιάδης-Νόβας) (9 de fevereiro de 1893 – 10 de agosto de 1987) foi um poeta, advogado e político grego que serviu como primeiro-ministro por um mês em 1965.

Nascido em Nafpaktos, formou-se em Direito pela Universidade de Atenas. Ele foi eleito pela primeira vez para o Parlamento grego em 1926, representando sua prefeitura natal de Etólia-Acarnânia, e foi repetidamente eleito para o cargo até 1964.

Advogado de profissão, foi Ministro do Interior em 1945, Ministro da Educação em 1950 e Ministro da Indústria em 1951.

Em 1961, no entanto, ele foi um dos muitos conservadores que se juntaram ao Center Union (EK), em oposição à corrupção dos governos de direita da época. Em 1964, depois que EK assumiu o poder, tornou-se presidente do Parlamento grego.

Em 15 de julho de 1965 ele foi nomeado primeiro-ministro da Grécia pelo rei Constantino II, depois que este demitiu Georgios Papandreou, um movimento que é conhecido como Apostasia de 1965. Ele foi seguido por muitos conservadores do EK e com o apoio de parlamentares conservadores da União Radical Nacional tentou formar um governo, mas não conseguiu passar por um voto de confiança no parlamento. Ele foi substituído em 20 de agosto do mesmo ano.

Em julho de 1974 foi um dos políticos que intermediaram o fim do regime dos coronéis e a nomeação de Constantine Karamanlis como primeiro-ministro.

Athanasiadis-Novas também escreveu alguma poesia e prosa sob o pseudônimo de Georgios Athanas (Γεώργιος Αθάνας). Os críticos literários encontraram muito pouco valor em suas obras, mas ele encontrou alguma popularidade entre seus detratores, que os usaram para ridicularizar sua carreira política pouco distinta. A estrofe:

Itan ta stithia sou

aspra san galata

kai mou'leges:

gargala taSeus seios eram

Branco como leite

E você me incentivou

"Faça cócegas neles!" lhe rendeu o apelido cômico "Gargalatas", Tickler. Só depois de 40 anos ficou provado que o fato de ele ter escrito essa estrofe era uma lenda urbana. Tudo começou a partir de um artigo de Costas Stamatiou no jornal Ta Nea, com a intenção de ridicularizá-lo. Lefteris Papadopoulos esclareceu a situação com um artigo no mesmo jornal em 2004.

Ele morreu em Atenas em 10 de agosto de 1987, aos 94 anos.