A crise constitucional hondurenha de 2009 termina quando Porfirio Lobo Sosa se torna o novo presidente de Honduras.
A crise constitucional hondurenha de 2009 foi uma disputa política sobre os planos de reescrever a Constituição de Honduras ou redigir uma nova.
O presidente de Honduras, Manuel Zelaya, planejava realizar uma votação sobre um referendo sobre uma assembléia constituinte para mudar a constituição. A maioria do governo, incluindo a Suprema Corte e membros proeminentes do próprio partido de Zelaya, viu esses planos como inconstitucionais, pois poderiam levar à reeleição presidencial, que é permanentemente proibida pela constituição hondurenha. A Suprema Corte de Honduras manteve uma liminar de primeira instância contra uma votação de 28 de junho. No entanto, o processo constitucional para lidar com esta situação não era claro; não havia procedimentos claros para remover ou processar um presidente em exercício. A crise culminou com a remoção e exílio do presidente hondurenho Manuel Zelaya pelos militares hondurenhos em um golpe de estado.
Na manhã de 28 de junho de 2009, cerca de 100 soldados invadiram a residência do presidente em Tegucigalpa e o colocaram em um avião para San José, Costa Rica. Zelaya imediatamente chamou isso de "golpe" em sua chegada.
Mais tarde naquele dia, o Congresso Nacional votou pela destituição de Zelaya do cargo, tendo lido sem objeções uma suposta carta de renúncia. Zelaya disse que a carta foi forjada. Roberto Micheletti, presidente do Congresso e próximo na linha de sucessão presidencial, foi empossado como presidente interino e declarou um "estado de exceção" suspendendo as liberdades civis em 1º de julho e vários toques de recolher foram impostos, alguns em todo o país.