Leis do milho são abolidas no Reino Unido de acordo com a legislação em 1846.
As Leis do Milho eram tarifas e outras restrições comerciais sobre alimentos e milho importados, aplicadas no Reino Unido entre 1815 e 1846. A palavra milho em inglês britânico denota todos os grãos de cereais, incluindo trigo, aveia e cevada. Eles foram projetados para manter os preços do milho altos para favorecer os produtores domésticos e representavam o mercantilismo britânico. As Leis do Milho bloqueavam a importação de milho barato, inicialmente simplesmente proibindo a importação abaixo de um determinado preço, e mais tarde impondo altas taxas de importação, tornando muito caro importá-lo do exterior, mesmo quando os suprimentos de alimentos eram escassos.
As Leis do Milho aumentaram os lucros e o poder político associados à propriedade da terra. As leis aumentaram os preços dos alimentos e o custo de vida para o público britânico e prejudicaram o crescimento de outros setores econômicos britânicos, como a manufatura, ao reduzir a renda disponível do público britânico. As leis tornaram-se foco de oposição de grupos urbanos que tinha muito menos poder político do que as áreas rurais. Os dois primeiros anos da Grande Fome na Irlanda de 1845-1852 forçaram uma resolução por causa da necessidade urgente de novos suprimentos de alimentos. O primeiro-ministro, Sir Robert Peel, um conservador, conseguiu a revogação com o apoio dos Whigs no Parlamento, superando a oposição da maioria de seu próprio partido.
Os historiadores econômicos veem a revogação das Corn Laws como uma mudança decisiva em direção ao livre comércio na Grã-Bretanha. A revogação das Leis do Milho beneficiou economicamente os 90% mais pobres do Reino Unido, causando perdas de renda para os 10% mais ricos.