Julgamento de Scopes: Em Dayton, Tennessee, o chamado "Julgamento do Macaco" começa com John T. Scopes, um jovem professor de ciências do ensino médio acusado de ensinar evolução em violação da Lei Butler.

O Julgamento Scopes, formalmente O Estado do Tennessee v. John Thomas Scopes, e comumente referido como o Julgamento Scopes Monkey, foi um caso legal americano de 10 a 21 de julho de 1925 no qual um professor do ensino médio, John T. Scopes, foi acusado de violar a Lei Butler do Tennessee, que tornou ilegal ensinar evolução humana em qualquer escola financiada pelo estado. O julgamento foi deliberadamente encenado para atrair publicidade para a pequena cidade de Dayton, Tennessee, onde foi realizado. Scopes não tinha certeza se ele realmente havia ensinado evolução, mas ele se incriminou deliberadamente para que o caso pudesse ter um réu. O julgamento serviu ao propósito de atrair intensa publicidade nacional, já que repórteres nacionais se reuniram em Dayton para cobrir os advogados de alto perfil que concordaram em representar cada lado. William Jennings Bryan, três vezes candidato presidencial e ex-secretário de Estado, defendeu a acusação, enquanto Clarence Darrow atuou como advogado de defesa de Scopes. O julgamento divulgou a controvérsia fundamentalista-modernista, que colocou os modernistas, que diziam que a evolução não era inconsistente com a religião, contra os fundamentalistas, que diziam que a Palavra de Deus revelada na Bíblia tinha prioridade sobre todo o conhecimento humano. O caso foi assim visto tanto como uma disputa teológica quanto como um julgamento sobre se a evolução deveria ser ensinada nas escolas.