Paulo Moura, clarinetista e saxofonista brasileiro (n. 1932)

Paulo Moura (15 de julho de 1932 - 12 de julho de 2010) foi um clarinetista e saxofonista brasileiro.

Nascido em São José do Rio Preto, onde seu pai era maestro de uma banda marcial e incentivou o filho a treinar alfaiate, Paulo estudou na Escola Nacional de Música e se apresentou com a Orquestra Sinfônica Brasileira. Foi o primeiro artista negro a se tornar primeiro clarinetista da Orquestra do Teatro Municipal. Ele apareceu na noite da Bossa Nova no Carnegie Hall em 1962 com Sérgio Mendes, os dois também participando do álbum de 1962 de Cannonball Adderley, Cannonball's Bossa Nova. Ganhou o Prêmio Sharp de instrumentista mais popular do ano em 1992. Seu CD Paulo Moura e Os Oito Batutas foi listado pela Barnes & Noble como uma das 10 melhores recomendações do ano de 1998. De 1997 a 1999, foi no Conselho Estadual de Cultura do Rio de Janeiro, Conselheiro do Conselho Federal de Música e Presidente da Fundação Museu da Imagem e do Som. Em 2000, Moura se tornou o primeiro instrumentista brasileiro a ganhar o Grammy Latino. Moura morreu de linfoma três dias antes de completar 78 anos. Em seu último encontro musical informal aconteceu em 10 de julho de 2010, e contou com David Feldman (músico), pt:Daniela Spielmann, pt:Marcello Gonçalves, pt:Gabriel Moura, pt:Humberto Araujo e pt:Wagner Tiso. Foi casado com Halina Grynberg e teve dois filhos, Pedro e Domingos.