Cinco ataques terroristas diferentes na França, Tunísia, Somália, Kuwait e Síria ocorreram no que foi apelidado de Sexta-feira Sangrenta pela mídia internacional. Mais de 750 pessoas foram mortas ou feridas nesses ataques descoordenados.
Em 26 de junho de 2015, ocorreram ataques na França, Kuwait, Síria, Somália e Tunísia, um dia após um massacre mortal na Síria. O dia dos ataques foi apelidado de "Sexta-Feira Sangrenta" pela mídia anglófona e "Sexta-Feira Negra" (francês: Vendredi Noir) entre a mídia francófona na Europa e no norte da África. Um ataque em um resort de praia na Tunísia matou 39; um bombardeio em uma mesquita xiita na cidade do Kuwait matou 27 e feriu vários; enquanto em Kobanî um massacre em larga escala pelo ISIL resultou em mais de 223 civis assassinados, em linha com mais de 79 agressores (incluindo 13 homens-bomba) e 23 milicianos curdos, apelidado de o segundo maior massacre do ISIL desde o verão de 2014; um atentado suicida do ISIL em Al-Hasakeh, também na Síria, resultou em 20 mortes; Militantes do Al-Shabaab mataram 70 soldados da União Africana do Burundi em Leego, Somália; finalmente, um homem foi decapitado, enquanto vários ficaram feridos durante o ataque de Saint-Quentin-Fallavier na França.
O Estado Islâmico do Iraque e o líder sênior do Levante, Abu Mohammad al-Adnani, divulgaram uma mensagem de áudio três dias antes, incentivando militantes de todos os lugares a atacar durante o mês do Ramadã. O EIIL também reivindicou a responsabilidade pelos ataques na Tunísia, Síria e Kuwait. De acordo com o The Guardian, não há evidências de que os ataques tenham sido coordenados entre os perpetradores, mas seu momento em um único dia recebeu cobertura significativa. Um analista de segurança disse que os ataques se somaram a "um dia sem precedentes para o terrorismo". No total, mais de 403 pessoas morreram e 336 ficaram feridas, sem incluir os agressores envolvidos.