Guerra da Coréia: Suspeitos de simpatizantes comunistas (entre 100.000 e 200.000) são executados no massacre da Liga Bodo.

O massacre da Liga Bodo (em coreano: 보도연맹 학살사건; em hanja: 保導聯盟虐殺事件) foi um massacre e crime de guerra contra comunistas e simpatizantes suspeitos (muitos dos quais eram civis que não tinham conexão com o comunismo ou comunistas) que ocorreu no verão de 1950 durante a Guerra da Coréia. As estimativas do número de mortos variam. Historiadores e especialistas na Guerra da Coréia estimam que o total varia de pelo menos 60.000-110.000 (Kim Dong-choon) a 200.000 (Park Myung-lim). O massacre foi falsamente atribuído aos comunistas liderados por Kim Il-sung pelo governo sul-coreano. O governo sul-coreano fez esforços para esconder o massacre por quatro décadas. Os sobreviventes foram proibidos pelo governo de revelá-lo, sob suspeita de serem simpatizantes do comunismo; revelação pública trazia consigo a ameaça de tortura e morte. Durante a década de 1990 em diante, vários cadáveres foram escavados em valas comuns, resultando na conscientização pública do massacre.