A Guerra Civil Irlandesa começa com o bombardeio dos Quatro Tribunais em Dublin pelas forças do Estado Livre.
A Guerra Civil Irlandesa (em irlandês: Cogadh Cathartha na hÉireann; 28 de junho de 1922 – 24 de maio de 1923) foi um conflito que se seguiu à Guerra da Independência da Irlanda e acompanhou o estabelecimento do Estado Livre Irlandês, uma entidade independente do Reino Unido, mas dentro do Império Britânico.
A guerra civil foi travada entre dois grupos opostos, o governo provisório pró-tratado e o anti-tratado Exército Republicano Irlandês (IRA), sobre o Tratado Anglo-Irlandês. As forças do Governo Provisório (que se tornou o Estado Livre em dezembro de 1922) apoiaram o Tratado, enquanto a oposição anti-tratado o via como uma traição à República da Irlanda (que havia sido proclamada durante a Revolta da Páscoa). Muitos dos que lutaram em ambos os lados do conflito tinham sido membros do IRA durante a Guerra da Independência.
A Guerra Civil foi vencida pelas forças pró-tratado do Estado Livre, que se beneficiaram de quantidades substanciais de armas fornecidas pelo governo britânico. O conflito pode ter custado mais vidas do que a Guerra da Independência que o precedeu e deixou a sociedade irlandesa dividida e amargurada por gerações. Hoje, dois dos principais partidos políticos da República da Irlanda, Fine Gael e Fianna Fáil, são descendentes diretos dos lados opostos da guerra.