O usurpador romano Nepotianus, da dinastia constantiniana, proclama-se imperador romano, entrando em Roma à frente de um grupo de gladiadores.

Julius Nepotianus (falecido em 30 de junho de 350), às vezes conhecido em inglês como Nepotian, era um membro da dinastia constantiniana que reinou como um usurpador de curta duração do Império Romano. Ele governou a cidade de Roma por vinte e oito dias, antes de ser morto por seu rival usurpador Magnêncio general Marcelino.

Os usurpadores romanos eram indivíduos ou grupos de indivíduos que obtiveram ou tentaram obter o poder pela força e sem autoridade legal legítima. A usurpação foi endêmica durante a era imperial romana, especialmente a partir da crise do século III em diante, quando a instabilidade política se tornou a regra.

A primeira dinastia do Império Romano, os Júlio-Claudianos (27 a.C. – 68 d.C.), justificaram o trono imperial por laços familiares, nomeadamente com a ligação (ainda que apenas por adoção) com Augusto, o primeiro imperador. Eventualmente, conflitos dentro da família Julio-Claudiana desencadearam uma série de assassinatos, o que levou ao fim da linha. Nero morreu com status de inimigo público e, após seu suicídio, começou uma curta guerra civil, conhecida como o Ano dos Quatro Imperadores. A dinastia Flaviana começou com Vespasiano, apenas para terminar com o assassinato de seu segundo filho, Domiciano. O século II foi um período de relativa paz que ficou marcado pelo domínio dos chamados Cinco Bons Imperadores, mas o século seguinte seria caracterizado por uma instabilidade política endémica, um dos fatores que acabou por contribuir para a queda do Império Romano do Ocidente. Império.