Segunda Expedição do Norte: O Exército Nacional Revolucionário captura Pequim, cujo nome é alterado para Pequim ("Capital do Norte").

A Expedição do Norte foi uma campanha militar lançada pelo Exército Revolucionário Nacional (NRA) do Kuomintang (KMT), também conhecido como "Partido Nacionalista Chinês", contra o governo de Beiyang e outros senhores da guerra regionais em 1926. O objetivo da campanha foi reunificar a China, fragmentada após a Revolução de 1911. A expedição foi liderada pelo generalíssimo Chiang Kai-shek e foi dividida em duas fases. A primeira fase terminou em uma divisão política em 1927 entre duas facções do KMT: a facção de direita de Nanjing, liderada por Chiang, e a facção de esquerda em Wuhan, liderada por Wang Jingwei. A divisão foi parcialmente motivada pelo expurgo de comunistas de Chiang dentro do KMT, que marcou o fim da Primeira Frente Unida. Em um esforço para consertar esse cisma, Chiang Kai-shek deixou o cargo de comandante da NRA em agosto de 1927 e foi para o exílio no Japão. A segunda fase da expedição começou em janeiro de 1928, quando Chiang retomou o comando. Em abril de 1928, as forças nacionalistas avançaram para o Rio Amarelo. Com a ajuda de senhores da guerra aliados, incluindo Yan Xishan e Feng Yuxiang, as forças nacionalistas garantiram uma série de vitórias decisivas contra o Exército de Beiyang. Ao se aproximarem de Pequim, Zhang Zuolin, líder da camarilha Fengtian, com sede na Manchúria, foi forçado a fugir e foi assassinado pouco depois pelos japoneses. Seu filho, Zhang Xueliang, assumiu como líder da camarilha Fengtian e, em dezembro de 1928, anunciou que a Manchúria aceitaria a autoridade do governo nacionalista em Nanjing. Com a parte final da China sob o controle do KMT, a Expedição do Norte foi concluída com sucesso e a China foi reunificada, anunciando o início da década de Nanjing.