O Tratado de Guadalupe Hidalgo é ratificado pelo Senado dos Estados Unidos, encerrando a Guerra Mexicano-Americana.

O Tratado de Guadalupe Hidalgo (espanhol: Tratado de Guadalupe Hidalgo), oficialmente intitulado Tratado de Paz, Amizade, Limites e Estabelecimento entre os Estados Unidos da América e a República Mexicana, é o tratado de paz que foi assinado em 2 de fevereiro de 1848, em a Villa de Guadalupe Hidalgo (agora um bairro da Cidade do México) entre os Estados Unidos e o México que encerrou a Guerra Mexicano-Americana (1846-1848). O tratado foi ratificado pelos Estados Unidos em 10 de março e pelo México em 19 de maio. As ratificações foram trocadas em 30 de maio e o tratado foi proclamado em 4 de julho de 1848. Com a derrota de seu exército e a queda de sua capital em setembro de 1847, o México entrou em negociações com o enviado de paz dos EUA, Nicholas Trist, para encerrar guerra. Do lado mexicano, havia facções que não admitiam a derrota nem buscavam engajar-se em negociações. O tratado exigia que os Estados Unidos pagassem US$ 15 milhões ao México e pagassem as reivindicações de cidadãos americanos contra o México em até US$ 5 milhões. Deu aos Estados Unidos o Rio Grande como limite para o Texas e deu aos EUA a propriedade da Califórnia, Nevada, Utah e Colorado, bem como uma área que compreende a maior parte do Novo México e aproximadamente dois terços do Arizona. Os mexicanos nessas áreas anexadas tinham a opção de se mudar para dentro das novas fronteiras do México ou receber a cidadania americana com plenos direitos civis.

O Senado dos EUA aconselhou e consentiu com a ratificação do tratado por uma votação de 38-14. Os oponentes deste tratado foram liderados pelos Whigs, que se opuseram à guerra e rejeitaram o destino manifesto em geral, e rejeitaram essa expansão em particular. A quantidade de terra conquistada pelos Estados Unidos do México aumentou ainda mais como resultado da compra de Gadsden de 1853, que cedeu partes do atual sul do Arizona e do Novo México aos Estados Unidos.