O Grande Cerco de Malta começa, no qual as forças otomanas tentam e não conseguem conquistar Malta.
O Grande Cerco de Malta (em maltês: L-Assedju l-Kbir) ocorreu em 1565, quando o Império Otomano tentou conquistar a ilha de Malta, então mantida pelos Cavaleiros Hospitalários. O cerco durou quase quatro meses, de 18 de maio a 11 de setembro de 1565.
Os Cavaleiros Hospitalários estavam sediados em Malta desde 1530, depois de terem sido expulsos de Rodes, também pelos otomanos, em 1522, na sequência do cerco de Rodes. Os otomanos tentaram pela primeira vez tomar Malta em 1551, mas falharam. Em 1565, Suleiman, o Magnífico, o sultão otomano, fez uma segunda tentativa de tomar Malta. Os Cavaleiros, que somavam cerca de 500, juntamente com aproximadamente 6.000 soldados de infantaria, resistiram ao cerco e repeliram os invasores. Essa vitória tornou-se um dos eventos mais celebrados da Europa do século XVI, a ponto de Voltaire dizer: "Nada é mais conhecido do que o cerco de Malta". Sem dúvida, contribuiu para a eventual erosão da percepção europeia da invencibilidade otomana, embora o Mediterrâneo continuasse a ser contestado entre as coalizões cristãs e os turcos muçulmanos por muitos anos. Império pelo controle do Mediterrâneo, uma disputa que incluiu o ataque turco a Malta em 1551, a destruição otomana de uma frota cristã aliada na Batalha de Djerba em 1560 e a derrota decisiva otomana na Batalha de Lepanto em 1571.