Vladimiro Montesinos, oficial de inteligência peruano
Vladimiro Lenin Ilich Montesinos Torres (nascido em 20 de maio de 1945) é um ex-chefe de longa data do serviço de inteligência do Peru, Serviço Nacional de Inteligência (SIN), sob o presidente Alberto Fujimori. No ano 2000, os infames "Vladi-videos" vieram à tona pela televisão: eram vídeos secretos gravados por Montesinos que o mostravam subornando parlamentares eleitos para deixar a oposição e ingressar no grupo pró-Fujimori do Congresso. O escândalo que se seguiu fez com que Montesinos fugisse do país e provocou a renúncia de Fujimori.
Investigações subsequentes revelaram que Montesinos estava no centro de uma vasta rede de atividades ilegais, incluindo peculato, corrupção, tráfico de armas e tráfico de drogas. Ele foi julgado, condenado e sentenciado por inúmeras acusações. Montesinos tinha fortes conexões com a Agência Central de Inteligência (CIA) por mais de 25 anos e teria recebido US$ 10 milhões da agência pelas atividades antiterroristas de seu governo, com contas bancárias internacionais possuídas por Montesinos supostamente com pelo menos US$ 270 milhões. Montesinos é primo do líder terrorista encarcerado Óscar Ramírez Durand, também conhecido como "Feliciano".