Cerco de Jerusalém: Tito e suas legiões romanas rompem a Segunda Muralha de Jerusalém. Defensores judeus recuam para a Primeira Muralha. Os romanos constroem uma circunvalação, cortando todas as árvores em um raio de quinze quilômetros.
O cerco de Jerusalém no ano 70 EC foi o evento decisivo da Primeira Guerra Judaico-Romana, na qual o exército romano capturou a cidade de Jerusalém e destruiu a cidade e seu Templo. O exército romano, liderado pelo futuro imperador Tito, com Tibério Júlio Alexandre como seu segundo em comando, sitiou e conquistou a cidade de Jerusalém, que havia sido controlada por facções rebeldes da Judéia desde 66 EC, após os distúrbios de Jerusalém de 66, quando o governo provisório da Judéia foi formado em Jerusalém.
O cerco da cidade começou em 14 de abril de 70 EC, três dias antes do início da Páscoa daquele ano. Os judeus tiveram algumas vitórias menores, sendo um ponto alto quando sapadores de Adiabene conseguiram cavar um túnel sob a cidade e incendiar betume nos túneis, que desmoronaram com as máquinas de cerco romanas caindo nas fendas. O cerco durou cerca de cinco meses; terminou em agosto de 70 EC em Tisha B'Av com a queima e destruição do Segundo Templo. Os romanos então entraram e saquearam a Cidade Baixa. O Arco de Tito, celebrando o saque romano de Jerusalém e do Templo, ainda está em Roma. A conquista da cidade foi completada aproximadamente em 8 de setembro de 70 EC.
Josefo situa o cerco no segundo ano de Vespasiano, que corresponde ao ano 70 da Era Comum.