O impasse de 38 dias na Igreja da Natividade em Belém chega ao fim quando os palestinos concordam em deportar 13 suspeitos de terrorismo entre eles para vários países diferentes.
O Cerco da Igreja da Natividade em Belém foi um cerco de supostos militantes palestinos pelas Forças de Defesa de Israel em Belém, na Cisjordânia, que durou de 2 de abril a 10 de maio de 2002.
Como parte da Operação Escudo Defensivo, as Forças de Defesa de Israel (IDF) ocuparam Belém e tentaram capturar supostos militantes palestinos. Dezenas deles fugiram para a Igreja da Natividade e buscaram refúgio. O IDF cercou o local e sitiou os supostos militantes e não militantes no local, que incluía aproximadamente 200 monges residentes na igreja e outros palestinos que chegaram ao local por outras razões. A ordem franciscana não manteve reféns, enquanto fontes israelenses alegaram que os monges e outros estavam sendo mantidos como reféns por pistoleiros. Após 39 dias, foi alcançado um acordo, segundo o qual os militantes se entregaram a Israel e foram exilados para a Europa e o Faixa de Gaza.