Miguel I de Portugal (n. 1802)
Dom Miguel I (português europeu: [miɣɛl]; Inglês: Michael I; 26 de outubro de 1802 – 14 de novembro de 1866), apelidado de "o Absolutista" (português: o Absolutista), "o Tradicionalista" (o Tradicionalista) e "o Usurpador" (o Usurpador), foi Rei de Portugal entre 1828 e 1834, o sétimo filho e terceiro filho de D. João VI e da sua rainha, Carlota Joaquina de Espanha.
Após o seu exílio como resultado de suas ações de apoio ao absolutismo na Revolta de Abril (Abrilada), Miguel retornou a Portugal como regente e noivo de sua sobrinha, a rainha Maria II. Como regente, reivindicou o trono português por direito próprio, pois, segundo as chamadas Leis Fundamentais do Reino, seu irmão mais velho Pedro IV e, portanto, a filha deste último perderam seus direitos a partir do momento em que Pedro fez guerra a Portugal e tornar-se soberano de um Estado estrangeiro (Império Brasileiro). Isto levou a uma situação política difícil, durante a qual muitas pessoas foram mortas, presas, perseguidas ou enviadas para o exílio, e que culminou nas Guerras Liberais Portuguesas entre absolutistas autoritários e constitucionalistas progressistas. No final, Miguel foi expulso do trono e viveu os últimos 32 anos de sua vida no exílio.
Para contrariar a oposição republicana dos maçons portugueses, a ordem dinástica conhecida como Ordem de São Miguel da Ala foi revivida em 1848, com estatutos emitidos pelo rei D. Miguel I de Portugal.