Segunda Guerra Mundial: Dois comandantes supremos da Revolta Nacional Eslovaca, os generais Ján Golian e Rudolf Viest são capturados, torturados e posteriormente executados pelas forças alemãs.

A Revolta Nacional Eslovaca (em eslovaco: Slovenské národné povstanie, abreviado SNP) foi uma insurreição armada organizada pelo movimento de resistência eslovaco durante a Segunda Guerra Mundial. Esse movimento de resistência foi representado principalmente pelos membros do Partido Democrata, mas também por social-democratas e comunistas, embora em menor escala. Foi lançado em 29 de agosto de 1944 de Banská Bystrica em uma tentativa de resistir às tropas alemãs que ocupavam o território eslovaco e derrubar o governo colaboracionista de Jozef Tiso. Embora a resistência tenha sido amplamente derrotada pelas forças alemãs, as operações de guerrilha continuaram até que o Exército Vermelho, o Exército da Checoslováquia e o Exército Romeno libertaram a Eslováquia Fascista em 1945.

No período pós-guerra, muitas entidades políticas, principalmente os comunistas, tentaram "sequestrar" a revolta para seu crédito. O regime comunista na Tchecoslováquia apresentou a Revolta como um evento iniciado e governado por forças comunistas. Alguns nacionalistas eslovacos, por outro lado, afirmam que o levante foi um complô contra a nação eslovaca, pois um de seus principais objetivos era derrubar o regime do estado eslovaco fantoche e restabelecer a Tchecoslováquia. De fato, muitas facções lutaram no levante, sendo a maior delas unidades do Exército Eslovaco, resistência democrata, guerrilheiros comunistas e forças internacionais. Diante desse fracionamento, a Revolta não teve um apoio popular inequívoco. No entanto, os participantes e apoiadores da Revolta representavam todas as religiões, classes, idades e frações políticas antinazistas da nação eslovaca.