Comunistas pró-soviéticos nas Filipinas estabelecem Malayang Pagkakaisa ng Kabataan Pilipino como sua nova ala juvenil.
Malayang Pagkakaisa ng Kabataang Pilipino (Tagalog, "União Livre da Juventude Filipina"), abreviado MPKP, era uma organização de jovens nas Filipinas. Era a ala juvenil e estudantil do pró-soviético Partido Komunista ng Pilipinas-1930 (PKP). O MPKP foi fundado em 30 de novembro de 1967, quando o PKP rompeu suas ligações com o Kabataang Makabayan ("Juventude Patriótica"). Enquanto o KM desenvolveu uma orientação maoísta sob a liderança de José Maria Sison, o MPKP argumentou que uma guerra revolucionária prolongada não era viável considerando a geografia das Filipinas (um arquipélago disperso, sem fronteira com nenhum estado socialista). Cerca de seiscentos delegados participaram do congresso de fundação do MPKP, realizado em Cabiao, Nueva Ecija. O grupo dirigente do MPKP tinha pertencido ao KM em Central Luzon. Francisco Nemenzo Jr. estava entre os fundadores do MPKP. Em 1970, estimava-se que o MPKP tinha cerca de 5.000 membros, predominantemente jovens camponeses e trabalhadores rurais. O MPKP publicou Struggle como seu órgão. O MPKP participou do Movimento por uma Filipinas Democrática (MDP), uma coalizão de movimentos estudantis nascidos dos protestos contra as eleições de 1969. Ruben Torres, um advogado formado pela Universidade das Filipinas em 1966, foi o presidente do MPKP em 1970. O MPKP foi banido em 1972, quando a lei marcial foi declarada. A partir daquele ano, o número estimado de membros do MPKP era de cerca de 10.000. Os membros do MPKP presos receberam anistia através do Decreto Presidencial No. 571-A, que foi assinado em 22 de novembro de 1974 (incluindo anistia para o PKP e organizações relacionadas).