Agripina, a Jovem, imperatriz romana (ou possivelmente 16 d.C.) (m. 59)
Júlia Agripina (6 de novembro de 15 d.C. – 23 de março de 59 d.C.), também conhecida como Agripina, a Jovem, foi uma imperatriz romana.
Uma das mulheres mais proeminentes da dinastia Júlio-Claudiana, seu pai era o general romano Germânico (ex-herdeiro do Império Romano sob Tibério), sua mãe era Agripina, a Velha (neta do primeiro imperador romano Augusto), ela era a irmã mais nova do imperador Calígula, sobrinha e quarta esposa do imperador Cláudio (que sucedeu Calígula) e mãe do imperador Nero (que sucedeu Cláudio).
A imperatriz Agripina funcionou como conselheira nos bastidores nos assuntos do estado romano por meio de poderosos laços políticos. Ela manobrou Nero (seu filho de um casamento anterior) na linha de sucessão. Cláudio ficou sabendo de sua conspiração, mas morreu em 54. Agripina exerceu uma influência dominante nos primeiros anos do reinado do imperador Nero, mas em 59 ela foi morta.
Fontes antigas e modernas descrevem a personalidade de Agripina como implacável, ambiciosa, violenta e dominadora. Fisicamente era uma mulher bonita e respeitável; de acordo com Plínio, o Velho, ela tinha um canino duplo na mandíbula superior direita, um sinal de boa sorte. Muitos historiadores antigos acusam Agripina de envenenar seu marido Cláudio, embora os relatos variem.