No congresso nacional da APRA no Peru, um grupo de radicais de esquerda é expulso do partido que mais tarde forma a APRA Rebelde.
O Partido Aprista Peruano (espanhol: Partido Aprista Peruano, PAP) (ouvir) é um partido político peruano e membro da Internacional Socialista. O partido foi fundado como Aliança Popular Revolucionária Americana (APRA) por Víctor Raúl Haya de la Torre, que originalmente pretendia criar uma rede de movimentos sociais e políticos anti-imperialistas na América Latina. Os membros são chamados de "companheiros", com base na fraternidade esposada por Haya de la Torre. Originalmente um partido de centro-esquerda para esquerda com elementos democráticos socialistas e nacionalistas (além do já mencionado anti-imperialismo), o partido se aproximou do centro político sob a liderança de Alan García a partir da década de 1980, abraçando a social-democracia e depois algumas políticas da Terceira Via.
Fundado continentalmente em 1924 na Cidade do México, México, e nacionalmente em 1930 em Lima, é um dos partidos políticos mais antigos da América Latina. Entre os partidos políticos peruanos em atividade, especificamente por terem sido despojados de vitórias eleitorais por golpes ou governos militares depois de triunfar democraticamente, também passou por dois longos períodos de ilegalidade, tanto sob governos militares quanto civis, tendo sido perseguido pelas presidências de Luis Miguel Sánchez Cerro e Manuel A. Odría. O Partido Aprista peruano ganhou a presidência em duas ocasiões: em 1985 e 2006, ambos sob a candidatura de Alan García. Nas eleições parlamentares extraordinárias de 2020, realizadas após a dissolução do Congresso em 2019, a APRA teve seu pior resultado eleitoral de 2,7%, não ultrapassando o limite eleitoral de 5%, o que significa que não teria representação parlamentar pela primeira vez em 25 anos ininterruptos. Embora a APRA não opere em toda a América Latina como seu fundador imaginou, ela serviu como uma poderosa influência para outras organizações políticas latino-americanas progressistas, como a Ação Democrática (AD) na Venezuela e o Partido Socialista do Chile.