Na África do Sul, a Comissão de Verdade e Reconciliação apresenta seu relatório, que condena ambos os lados por cometerem atrocidades.

A Comissão da Verdade e Reconciliação (TRC) era um órgão de justiça restaurativa semelhante a um tribunal, reunido na África do Sul em 1996, após o fim do apartheid. Autorizada por Nelson Mandela e presidida por Desmond Tutu, a comissão convidou testemunhas que foram identificadas como vítimas de graves violações de direitos humanos para dar declarações sobre suas experiências e selecionou algumas para audiências públicas. Os perpetradores da violência também podem testemunhar e pedir anistia tanto em processos civis como criminais.

O TRC, o primeiro dos 1003 realizados internacionalmente para realizar audiências públicas, foi visto por muitos como um componente crucial da transição para a democracia plena e livre na África do Sul. Apesar de algumas falhas, é geralmente (embora não universalmente) considerado um sucesso. O Instituto para Justiça e Reconciliação foi estabelecido em 2000 como a organização sucessora do TRC.