Os Acordos Gerais de Paz de Roma encerram uma guerra civil de 16 anos em Moçambique.

Os Acordos Gerais de Paz de Roma, oficialmente os Acordos Gerais de Paz (Português: Acordo Geral de Paz), foi um tratado de paz assinado entre o governo de Moçambique e a RENAMO, encerrando a Guerra Civil Moçambicana em 4 de outubro de 1992. As negociações anteriores começaram em julho 1990. Eles foram intermediados por uma equipe de quatro mediadores, dois membros da Comunidade de Sant'Egidio, Andrea Riccardi e Matteo Zuppi, além do bispo Jaime Gonçalves e do representante do governo italiano Mario Raffaelli. A delegação do governo moçambicano foi chefiada por Armando Guebuza, que se tornou Presidente de Moçambique, A delegação da RENAMO era composta por Raul Domingos, José de Castro, Vicente Ululu, Agostinho Murrial, João Almirante, José Augusto e Anselmo Victor. Os acordos foram então assinados pelo então presidente de Moçambique Joaquim Chissano, e pelo líder da RENAMO, Afonso Dhlakama.

A RENAMO declarou em 21 de outubro de 2013 que estava anulando o acordo de paz como resultado de um ataque do governo à sua base.