Escândalo Spiegel: Der Spiegel publica o artigo "Bedingt abwehrbereit" ("Condicionalmente preparado para defesa") sobre uma manobra da OTAN chamada "Fallex 62", que descobriu o estado lamentável do Bundeswehr (exército da Alemanha) enfrentando a ameaça comunista percebida do leste no momento. A revista logo é acusada de traição.

O caso Spiegel de 1962 (alemão: Spiegel-Affäre) foi um escândalo político na Alemanha Ocidental. Surgiu da publicação de um artigo na Der Spiegel, a revista política semanal da Alemanha Ocidental, sobre as forças de defesa do país. Vários funcionários da Spiegel foram detidos sob a acusação de traição, mas acabaram sendo libertados sem julgamento.

O escândalo resultou de um conflito entre Franz Josef Strauss, ministro federal da defesa, e Rudolf Augstein, proprietário e editor-chefe da Der Spiegel. O caso custou a Strauss seu cargo e, segundo alguns comentaristas, colocou a democracia da Alemanha Ocidental do pós-guerra em seu primeiro teste bem-sucedido de liberdade de imprensa.