Pelo menos 1.100 pessoas morreram e outras 934 ficaram feridas após uma debandada durante o Hajj na Arábia Saudita.
Em 24 de setembro de 2015, um "esmagamento e debandada" causou mortes estimadas em mais de 2.000 pessoas, sufocadas ou esmagadas durante a peregrinação anual do Hajj em Mina, Meca, Arábia Saudita, tornando-o o desastre do Hajj mais mortal da história. As estimativas do número de mortos variam: a Associated Press relatou 2.411 mortos, enquanto a Agence France-Presse relatou 2.236 mortos. Com base no total dos relatórios nacionais individuais citados na tabela abaixo (nacionalidades das vítimas), pelo menos 2.431 pessoas morreram. O governo da Arábia Saudita informou oficialmente dois dias após o evento que houve 769 mortes e 934 feridos. Esses números permaneceram oficiais na época do Hajj do ano seguinte e nunca foram atualizados. O maior número de vítimas veio do Irã, seguido por Mali e Nigéria. O esmagamento ocorreu em Mina, no cruzamento das ruas 204 e 223 que levam à ponte Jamaraat. A causa do desastre permanece em disputa. O desastre de Mina inflamou as tensões entre os rivais regionais Arábia Saudita e Irã, que já estavam elevadas devido à turbulência mais ampla no Oriente Médio, como a Guerra Civil Síria e a Guerra Civil do Iêmen. Em uma entrevista coletiva realizada no dia do incidente, o porta-voz do Ministério do Interior saudita, Mansour Al-Turki, tentou abordar a maioria das questões relacionadas ao incidente. Ele disse em setembro de 2015 que uma investigação estava em andamento e que a causa exata da superlotação que levou ao esmagamento mortal ainda não havia sido determinada.