Joaquim Maria Machado de Assis, autor, poeta e dramaturgo brasileiro (n. 1839)

Joaquim Maria Machado de Assis ( Português : [ʒwɐˈkĩ mɐˈɾi.ɐ mɐʃadu dʒi ɐˈsis, -ˈsiʃ-]), muitas vezes conhecido por seus sobrenomes como Machado de Assis, Machado, ou Bruxo do Cosme Velho (21 de junho de 1839 - 29 de setembro de 1908), foi um romancista, poeta, dramaturgo e contista brasileiro pioneiro, amplamente considerado como o maior escritor da literatura brasileira. No entanto, Assis não alcançou grande popularidade fora do Brasil durante sua vida. Em 1897 fundou e tornou-se o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras. Ele era multilíngue, tendo aprendido francês, inglês, alemão e grego mais tarde na vida.

Nascido no Morro do Livramento, Rio de Janeiro, de família pobre, ele era neto de escravos libertos em um país onde a escravidão só seria abolida por completo 49 anos depois. Ele mal estudou em escolas públicas e nunca frequentou a universidade. Com apenas seu próprio intelecto para confiar, e em grande parte autodidata, ele lutou para ascender socialmente. Para tanto, ocupou diversos cargos públicos, passando pelo Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, e alcançando desde cedo fama em jornais onde publicou suas primeiras poesias e crônicas.

A obra de Machado moldou o movimento do realismo no Brasil. Ele se tornou conhecido por sua sagacidade e suas críticas reveladoras da sociedade. Geralmente consideradas as maiores obras de Machado são Dom Casmurro (1899), Memórias Póstumas de Brás Cubas (também traduzido como Epitáfio de um Pequeno Vencedor) e Quincas Borba (também conhecido em inglês como Philosopher ou Dog? ). Em 1893 publicou "A Missa do Galo", muitas vezes considerado o maior conto da literatura brasileira. O crítico literário americano Harold Bloom incluiu Machado de Assis em sua lista dos 100 gênios da literatura. Bloom o considera o maior escritor negro da literatura ocidental.