O Massacre de Hama (em árabe: مجزرة حماة), ou Revolta de Hama, ocorreu em fevereiro de 1982 quando o Exército Árabe Sírio e as Companhias de Defesa, sob ordens do presidente do país, Hafez al-Assad, sitiaram a cidade de Hama por 27 dias para reprimir uma revolta da Irmandade Muçulmana contra o governo de al-Assad. O massacre, realizado pelo Exército Sírio sob o comando do general Rifaat al-Assad, encerrou efetivamente a campanha iniciada em 1976 por grupos muçulmanos sunitas, incluindo a Irmandade Muçulmana, contra o governo.
Relatórios diplomáticos iniciais de países ocidentais afirmaram que 1.000 foram mortos. As estimativas subsequentes variam, com as estimativas mais baixas alegando que pelo menos 2.000 cidadãos sírios foram mortos, enquanto outros colocam o número em 20.000 (Robert Fisk) ou 40.000 (Comitê Sírio de Direitos Humanos). Cerca de 1.000 soldados sírios foram mortos durante a operação e grandes partes da cidade velha foram destruídas. O ataque foi descrito como um dos "atos mais mortais de qualquer governo árabe contra seu próprio povo no Oriente Médio moderno". Segundo a oposição síria, a grande maioria das vítimas eram civis.
1982fev, 2
Massacre de Hama: O governo da Síria ataca a cidade de Hama.
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