A Batalha de Mansurah foi travada de 8 a 11 de fevereiro de 1250, entre cruzados liderados por Luís IX, rei da França, e forças aiúbidas lideradas pela rainha Shajar al-Durr, vizir Fakhr ad-Din ibn as-Shaikh, Faris ad-Din Aktai e Baibars al-Bunduqdari. Foi travada na atual Mansoura, no Egito.
A Sétima Cruzada (1248-1254) foi a primeira das duas Cruzadas lideradas por Luís IX da França. Também conhecida como a Cruzada de Luís IX à Terra Santa, visava recuperar a Terra Santa atacando o Egito, a principal sede do poder muçulmano no Oriente Próximo. A Cruzada inicialmente teve sucesso, mas terminou em derrota, com a maior parte do exército – incluindo o rei – capturado pelos muçulmanos.
A Cruzada foi conduzida em resposta aos reveses no Reino de Jerusalém, começando com a perda da Cidade Santa em 1244, e foi pregada por Inocêncio IV em conjunto com uma cruzada contra o imperador Frederico II, rebeliões bálticas e incursões mongóis.
Após sua libertação, Luís permaneceu na Terra Santa por quatro anos, fazendo o que podia para o restabelecimento do reino. A luta entre o papado e o Sacro Império Romano paralisou a Europa, com poucos respondendo aos pedidos de ajuda de Luís após sua captura e resgate. A única resposta foi a Cruzada dos Pastores, começou a resgatar o rei e encontrou o desastre. Em 1254, Louis retornou à França tendo concluído alguns tratados importantes. A segunda das Cruzadas de Luís foi sua igualmente malsucedida expedição de 1270 a Túnis, a Oitava Cruzada, onde morreu de disenteria logo após o desembarque da campanha.