Aymer de Valence, 2º Conde de Pembroke (n. 1270)
Aymer de Valence, 2º Conde de Pembroke (c. 1275 – 23 de junho de 1324) foi um nobre anglo-francês. Embora ativo principalmente na Inglaterra, ele também tinha fortes conexões com a casa real francesa. Um dos homens mais ricos e poderosos de sua época, ele foi um ator central nos conflitos entre Eduardo II da Inglaterra e sua nobreza, particularmente Thomas, 2º Conde de Lancaster. Pembroke foi um dos Lordes Ordenadores nomeados para restringir o poder de Eduardo II e seu favorito Piers Gaveston. Sua posição mudou com o grande insulto que sofreu quando Gaveston, como um prisioneiro sob sua custódia que ele jurou proteger, foi removido e decapitado por instigação de Lancaster. Isso levou Pembroke a uma cooperação próxima e vitalícia com o rei. Mais tarde na vida, porém, circunstâncias políticas combinadas com dificuldades financeiras lhe causariam problemas, afastando-o do centro do poder.
Embora os historiadores anteriores vissem Pembroke como o chefe de um "partido do meio", entre os extremos de Lancaster e o rei, o consenso moderno é que ele permaneceu essencialmente leal a Eduardo durante a maior parte de sua carreira. Pembroke foi casado duas vezes e não deixou descendência legítima, embora tivesse um filho bastardo. Ele é hoje lembrado principalmente pela fundação de sua esposa Marie de St Pol do Pembroke College, em Cambridge, e por sua esplêndida tumba que ainda pode ser vista na Abadia de Westminster. Ele também foi uma figura importante nas guerras em torno da tentativa de ocupação inglesa da Escócia.