Gnaeus Manlius Vulso foi cônsul romano em 474 aC com Lucius Furius Medullinus Fusus.
O historiador Lívio o chama de Caio. A maioria dos escritores modernos se refere a ele como Aulo, assumindo que ele é a mesma pessoa que o decênvir de 451 aC, que é chamado Aulo nos Fasti Capitolini. No entanto, a cronologia dessa família torna isso extremamente improvável, levando à conclusão de que ele era de fato Gneu, o pai do decênvir. Os praenomina Gnaeus e Gaius eram frequentemente confundidos nos primeiros registros, o que explicaria o aparecimento desse nome na história de Tito Lívio.
Um cônsul ocupava o cargo político eleito mais alto da República Romana (c. 509 aC a 27 aC), e os antigos romanos consideravam o consulado o segundo nível mais alto do cursus honorum (uma sequência ascendente de cargos públicos aos quais os políticos aspiravam) depois a do censor. A cada ano, a Assembléia Centuriate elegeu dois cônsules para servir conjuntamente por um mandato de um ano. Os cônsules alternavam-se em manter fasces – revezando-se na liderança – a cada mês quando ambos estavam em Roma e o imperium de um cônsul se estendia sobre Roma e todas as suas províncias.
Havia dois cônsules para criar um controle sobre o poder de qualquer cidadão individual de acordo com a crença republicana de que os poderes dos antigos reis de Roma deveriam ser distribuídos em vários cargos. Para tanto, cada cônsul poderia vetar as ações do outro cônsul.
Após o estabelecimento do Império (27 aC), os cônsules tornaram-se meros representantes simbólicos da herança republicana de Roma e detinham muito pouco poder e autoridade, com o Imperador atuando como autoridade suprema.