O Forte Coligny foi uma fortaleza fundada por Nicolas Durand de Villegaignon no Rio de Janeiro, Brasil, em 1555, no que constituiu o chamado episódio histórico da França Antártica.
Para proteção contra ataques de índios hostis e dos portugueses, Villegaignon construiu a fortaleza com a ajuda dos 500 colonos que viajaram com ele em dois navios armados pelo rei da França, em uma pequena ilha chamada Serigipe pelos índios da região, perto de a foz da grande Baía de Guanabara. A ilha era rochosa e quase estéril, mas serviu ao propósito de Villegaignon de estar perto da costa, ao mesmo tempo em que conseguiu uma boa posição defensiva contra ataques do mar e da terra.
A fortaleza caiu e foi destruída em 17 de março de 1560, sob o cerco da marinha e das tropas portuguesas sob o comando de Mem de Sá, terceiro governador-geral do Brasil. Villegaignon já havia retornado à França, em 1558.
A fortaleza foi nomeada como tal em homenagem ao aliado e amigo de Villegaignon, o almirante francês e líder dos huguenotes, Gaspard de Coligny. Após a fundação do Rio de Janeiro em 1565 por Estácio de Sá e a expulsão dos franceses em 1567 uma nova fortaleza foi ali construída pelos portugueses, a fim de defender a foz da Baía de Guanabara, cruzando fogo com outras duas fortalezas, Guajará e Santa Cruz. Esta fortaleza foi quase totalmente destruída por bombardeios numa revolta da Marinha, em 1893. Hoje, a ilha, que passou a se chamar Ilha de Villegaignon, abriga a Escola Naval desde 1938, e agora está permanentemente ligada ao continente, perto da Aeroporto Santos Dumont.