Gnaeus Pompeius Magnus (em latim: [ˈnːae̯.ʊs pɔmˈpɛjjʊs ˈmaŋnʊs]; 29 de setembro de 106 aC - 28 de setembro de 48 aC), conhecido em inglês como Pompeu ou Pompeu, o Grande, foi um importante general e estadista romano. Ele desempenhou um papel significativo na transformação de Roma de república para império. Ele foi (por um tempo) aluno do general romano Sula, bem como aliado político (e depois inimigo) de Júlio César.
Membro da nobreza senatorial, Pompeu ingressou na carreira militar ainda jovem. Ele ganhou destaque servindo ao ditador Sula como comandante na guerra civil de 83-82 aC. O sucesso de Pompeu como general enquanto jovem permitiu que ele avançasse diretamente para seu primeiro consulado romano sem seguir o tradicional cursus honorum (os passos necessários para avançar na carreira política). Ele foi eleito cônsul romano em três ocasiões. Ele celebrou três triunfos romanos, serviu como comandante na Guerra Sertoriana, na Terceira Guerra Servil, na Terceira Guerra Mitridática e em várias outras campanhas militares. O sucesso inicial de Pompeu lhe rendeu o cognome Magnus - "o Grande" - depois de seu herói de infância Alexandre, o Grande. Seus adversários deram-lhe o apelido de adulescentulus carnifex ("açougueiro adolescente") por sua crueldade. Em 60 aC, Pompeu juntou-se a Crasso e César na aliança político-militar conhecida como o Primeiro Triunvirato. Pompeu se casou com a filha de César, Julia, o que ajudou a garantir essa parceria. Após as mortes de Crasso e Júlia, Pompeu tornou-se um fervoroso defensor da facção política dos optimates — uma facção conservadora do Senado romano. Pompeu e César então começaram a disputar a liderança do estado romano em sua totalidade, levando à Guerra Civil de César. Pompeu foi derrotado na Batalha de Farsália em 48 aC, e buscou refúgio no Egito ptolomaico, onde foi assassinado em uma conspiração pelos cortesãos de Ptolomeu XIII.